sábado, 16 de junho de 2018

O VEGANO E A BIBLIA

O HOMEM A COROA DA CRIAÇÃO

Para que em verdadeira fé aprendamos o que é importante aprendermos de Deus ,levemos em conta a história da criação do mundo,conforme exposta por Moisés,e nessa história,aprendemos que Deus pelo poder da sua Palavra e do seu Espirito criou o homem do nada,sendo este o mais nobre de todas as criaturas por ser portador da glória de Deus ( Calvino )




É mais do que necessário rever a sacralidade da vida humana.
Isso porque o esquecimento induzido ou incauto dessas tradições milenares tem conduzido, nos últimos tempos, a uma “queda do ser humano do estado de grande dignidade ao de bestialidade”.

O mal e o grande perigo do gradual abandono do fundamento ético judaico-cristão .

Esse abandono tem deixado tristes traços históricos como, por exemplo, ocorreu com a aceitação da eutanásia e do aborto na medicina norte – americana, numa visão meramente utilitarista do homem, culminando no genocídio nazista alemão.

O secularismo humanista jamais cumpriu suas promessas de redenção da liberdade e da ativação do potencial da humanidade. Transformou-se sim, invariavelmente, em “barbárie e superstição”.

O “Período Bíblico”, chama a atenção para aquilo que fez surgir o conceito de “pessoa”, centrado na especial “dignidade humana”, algo desconhecido no mundo pagão.

Essa concepção surge com a doutrina cristã da “imago Dei”. Ao reverso do que se apregoa, o reconhecimento do homem, qualquer ser humano, pela só condição de sua humanidade, como pessoa, sujeito de direitos inalienáveis e de dignidade, não surge com o Iluminismo no século XVIII.
Na verdade, trata-se de uma apropriação e adaptação secularista de uma doutrina originalmente cristã.

Há,atualmente,uma tendência de ataque veemente à doutrina da “imago Dei”, taxando-a, como faz Peter Singer, de mera “bobagem religiosa”. E abrindo mão de toda essa “bobagem”, chega-se à “brilhante” conclusão de que o homem é um animal dentre outros, sendo sua especial dignidade,constante inclusive, em tratados sobre os chamados “Direitos Humanos”, a manifestação de um “preconceito odioso”, semelhante ao racismo, ao qual se dá o nome de “ESPECISMO”. Ou seja, o simples fato de pertencer à espécie humana não nos deve conceder qualquer privilégio em uma avaliação ética.

Já a tradição cristã, que inaugurou na antiguidade a recepção dos doentes, a criação dos hospitais, a abnegação em prol do semelhante, sem a preocupação sequer de preservar a própria saúde, é a responsável pela conformação do amor ágape (desinteressado, sem relação de reciprocidade e até mesmo em prejuízo próprio). A divindade funde a cura e a salvação (as curas de Jesus Cristo, enquanto símbolo de amor e salvação).
Mas, tudo isso, partindo de um reconhecimento do ser humano como detentor de uma dignidade ou status especial.

Nesse contexto o conceito do ser humano se desnatura no materialismo biologista ou até mesmo zoologista.

“Período da Igreja Primitiva”, que vai do século I até Santo Agostinho (100 – 430 d. C.), o marco do cristianismo e do amor ágape vem desfazer uma noção de “filantropia” que somente tinha por base a reciprocidade, ou seja, cuidar ou fazer o bem, esperando algo em troca, fosse a fama, a retribuição nos cuidados, riquezas etc.

“Ágape é o espírito que diz: ‘Não importa o que alguém faça comigo, jamais farei mal a essa pessoa; jamais me lançarei em busca de vingança; buscarei só o seu maior bem – estar”.

Essa conduta beneficente de acolhimento do próximo e cuidado, a despeito do lucro de qualquer espécie e mesmo arrostando o perigo e o prejuízo, é a base ética da arte.

Essa base deveria ser conservada, mas vem sendo devastada pelo materialismo, pela ganância, pela vaidade, pelo egoísmo, pelo relativismo, pelo utilitarismo, pelo pragmatismo etc.

A praga que, em meados do século III arrasou o Império Romano,leva a atuação dos cristãos primitivos ao acolhimento do doentes, morrendo muitos cristãos contaminados pela praga, enquanto as próprias famílias, sob a perspectiva de uma consciência ética diversa, simplesmente abandonavam os doentes.

Será que o atual secularismo com suas defesas de eutanásia, aborto, seletividade, infanticídio e eugenia não é um retrocesso ao pensamento pagão selvagem? Um retrocesso que nos é apresentado como se fosse um avanço, um progresso histórico!?

A “Idade Média”, chama a atenção para o preconceito ignorante de grande parte das pessoas, inclusive supostos “historiadores”, a respeito dos fatos reais que iluminam a impropriamente chamada “Idade das Trevas”.

“O termo ‘Idade das Trevas’ é um conceito vago que qualquer um pode definir de acordo com os próprios preconceitos”.
A “Idade das Trevas” nunca “foi tão tenebrosa quanto é nossa ignorância acerca dela”.

Nessa época, novamente é com o surgimento do cristianismo que emerge a “compaixão para com os enfermos”.
Esse princípio que hoje se chama de “solidariedade”, “humanidade” ou qualquer outro nome, não era conhecido na “ética greco – romana”.

Por isso a Igreja surge como a criadora dos primeiros hospitais e outras instituições caritativas, dando abrigo e cuidado até mesmo aos “leprosos” que eram até então simplesmente abandonados à própria sorte, desamparados, sem esperança e "proscritos da sociedade”.

O modelo de “imitação de Cristo” é o paradigma.

É com base nessa compaixão que se pode observar em Santo Agostinho uma orientação bioética no sentido de preservar, amar e cuidar de todas as crianças, sejam elas sadias ou doentes, inteligentes ou mentalmente debilitadas, oriundas de que espécie de relação for.

Aquilo que hoje se acena como grande conquista iluminista e/ou hodierna, habitando, por exemplo, nossa Constituição e nosso Código Civil, já era anunciado por Santo Agostinho, ao reprovar qualquer espécie de preconceito ou repúdio a uma criança nascida na prostituição, no adultério ou em qualquer circunstância. Dizia o filósofo e teólogo que nada disso a tornava “menos criatura de Deus que qualquer outra”.

A opção supostamente “bioética” de alguns autores e ativistas da atualidade, pelo simples descarte da pessoa humana e sua redução a objeto, não se desenvolveria nem um pouco no solo da tradição.

“Quase desde o princípio, os cristãos primitivos, e mais tarde a igreja no início da Idade Média, tornaram conhecido o fato de haver uma alternativa ao infanticídio e aborto dos nascituros. A alternativa, no caso, consistia no fato de os cristãos levarem as crianças indesejadas para suas casas. Os registros monásticos indicam que as crianças deficientes e indesejadas eram deixadas muitas vezes aos cuidados da igreja”.

Novamente se percebe que o suposto “grito de liberdade revolucionário” que ecoa com conceitos como “vida digna e qualidade de vida”, propostas de infanticídio e aborto, de eutanásia, de eugenia disfarçada em benevolência, nada mais são do que um repúdio a uma tradição benfazeja e um retrocesso histórico em relação ao tratamento dado à dignidade dos seres humanos.
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Na esteira de Kuhn, que apontava a dureza dos “modelos” ou “paradigmas” da assim denominada “ciência normal”, ou seja, aquela vigente como a “communis opinio doctorum” em dada época, é possível vislumbrar o poder coercivo do “argumento de autoridade” que transforma tais “paradigmas” em “paradogmas”. [21]

A verdade é que:

“a ciência, por participar do destino de todas e quaisquer instituições sociais, sofre também das mesmas enfermidades, o que é muito mau. Porque descobrimos uma ciência, em virtude de seu ‘nascimento em pecado’, viciada pelas mesmas obsessões inquisitoriais que ela denunciou nas organizações eclesiásticas”.

“Existe pouca perseguição da ciência pela Igreja.
Não há nada na história das relações entre a ciência e o cristianismo que se possa comparar à era Lysenko na biologia soviética ou na condição da ciência na Alemanha nazista.

A cosmovisão cristã da Alta Idade Média produziu o clima mental que possibilitou o nascimento da ciência”.

A Era Moderna é marcada pelo surgimento do Iluminismo (século XVIII), o qual acaba se apropriando de muitas construções do cristianismo, procurando apenas secularizá-las e trocando a fé no transcendente pela fé na onipotência da capacidade do homem.

Dessa maneira, o Iluminismo e suas consequências (reducionismo, materialismo, determinismo, cientificismo, engenharia social, utopismo messiânico materialista etc.) não passa de uma nova forma de religião.

Vejamos, porém, que espécie de religião é aquela sustentada no paradigma do Iluminismo materialista imanentista.

Há uma excelente mostra com o trabalho de “bioética” (sic) de título : “O bebê deve viver? O problema das crianças deficientes”( Peter Singer e Helga Kushe.)

Aqui é preciso dizer que o autor expõe claramente um retorno deletério de uma eugenia negativa crudelíssima, sob as vestes maltrapilhas, o travestismo hediondo e tosco de suposta base “bioética” .

Apontar para Singer e Kushe e dizer que são neonazistas que não saíram totalmente do armário, apenas por uma questão semântica, ou seja, de não se dizerem, intitularem-se “nazistas”, não é um chamado argumento “ad hominem”.

Não se trata de atacar diretamente a pessoa quanto ao seu caráter, sem avaliar o conteúdo de suas proposições.

Trata-se de tão somente constatar a verdade, apontar a natureza ínsita exatamente às suas proposições, que não podem, neste caso, serem separadas de suas subjetividades, de seu caráter.

Efetivamente, trabalhar com a exposição da verdade, com a sinceridade e apresentando os argumentos às claras, pode parecer ofensivo, mas é apenas e tão somente honesto. É que, como ensina a parábola:

“A Verdade visitava os homens sem roupas e sem adornos, tão nua quanto o seu nome. Por isso, todos os que a viam viravam-lhe as costas, de vergonha ou de medo, e ninguém lhe dava as boas – vindas. (...). A verdade é que os homens não gostam de encarar a Verdade nua; eles a preferem disfarçada”!

“Cremos que algumas crianças com severas deficiências deveriam ser mortas”.

Isso já bastaria para comprovar a eugenia negativa ao estilo nazista. Mas, há mais. Os autores afirmam que:

“A recomendação pode ofender em particular aos leitores nascidos com alguma deficiência, talvez as mesmas que agora discutimos”

Perceba-se que nem mesmo um critério quanto à “severidade” das deficiências que devem, em seu raciocínio homicida, servir de base moral para o assassinato, pode ser encontrado.

Ora, se os leitores de uma obra de suposta “bioética” com pretensões filosóficas, podem ser aqueles “selecionados” para morrer, então não se está falando sequer de alguma “severa” deficiência que inviabilize o que chamariam de uma “vida plena” ou “digna de ser vivida”, de acordo com seus critérios doentios!

Um cego, lendo o livro de Singer e Kushe em braile; um surdo; um paraplégico, entre outros, seriam os “eleitos” para a morte!

O retrocesso à barbárie, o temor concretizado de retorno de algo similar ao holocausto, conforme aduz Bauman, é algo nítido em um texto abominável como esse. São palavras de Bauman:

“O regime nazista de há muito desapareceu, mas seu legado venenoso está longe de morto. Nossa persistente inabilidade para chegar a um acordo sobre o significado do Holocausto, nossa incapacidade de desmascarar e desarmar a armadilha homicida, nossa disposição de continuar brincando de história com os dados viciados da razão que descarta os clamores da moralidade como irrelevantes ou loucos, nossa submissão à autoridade do cálculo custos – benefícios como argumento contra os mandamentos éticos – tudo isso evidencia a corrupção que o Holocausto expôs, mas fez pouco, ao que parece, para desacreditar”.

O impulso da obra é o repúdio absoluto da tradição ética hipocrática/judaico – cristã unido à exaltação do tipo de ética praticada no mundo pagão antes do surgimento do cristianismo, incluindo-se o aborto, o infanticídio e eutanásia. Aprovam-se as culturas praticantes do infanticídio nos limites da moralidade ética. Kushe e Singer afirmam o caráter desvirtuado da tradição judadico – cristã”.

A inversão de valores é nítida.
A ética judaico-cristã e a tradição hipocrática de valorização da vida humana, que geraram em seu ventre benfazejo o próprio conceito de “dignidade humana”,

“Direitos Humanos”, é apresentada como “desvirtuada”, enquanto que uma visão utilitária, ou melhor ainda, pragmática, retrocedendo às culturas primitivas, é exposta como a panaceia para a busca da felicidade da humanidade.

Isso corresponde exatamente ao que Angotti Neto muito bem denominou de “Disbioética”. Trata-se de uma conformação de bioética muito mais voltada “ao erro que à ética adequada”.

O ensinamento de William H. E. Lecky, que aponta para o dever primordial dos cristãos (dever este que constitui seu credo) de olhar para os demais homens como seus semelhantes, assumindo sua sacralidade e assim desenvolvendo “a ideia cristã de santidade de toda vida humana”.

Um dos maiores méritos do cristianismo, foi a afirmação, definitiva e dogmática, da “pecaminosidade de toda destruição da vida humana na qualidade de divertimento ou de simples conveniência”.

Realmente, não se pode esperar que espíritos frios, egoístas, cruéis e bárbaros, que sequer percebem o retrocesso histórico a que se submetem sob as vestes falseadas de um pensamento “progressista”, possam considerar adequada uma ética ou bioética que valoriza a vida e o ser humano, independentemente de suas qualidades, a não ser o fato de se tratar de uma vida humana.

Para tais pessoas, como Singer e Kushe, só lhes parece “bioético” aquilo que, na verdade, é “disbioético”.

Singer e Kushe escrevem com maestria, argumentam, demonstram conhecimento erudito e inteligência acima da média. Mas isso nada mais faz do que comprovar que a assertiva de Unamuno estava perfeita:

“Porque uma pessoa pode ter um grande talento, o que chamamos de grande talento, e ser um estúpido do sentimento, e, até, um imbecil moral”.

Aliás, considerando o raciocínio de Singer e Kushe, possivelmente seus abortamentos não estariam justificados, eis que ainda não teriam demonstrado suas deficiências, mas certamente sua eliminação sumária já na fase adulta, poderia ser defendida, se fossem medidos de acordo com seus próprios critérios, pois que sofrem de uma séria deficiência de percepção moral, “cegueira moral”. E muito pior do que a cegueira física, a “cegueira moral” é perigosa, pois que contagiosa e de fácil alastramento em um mundo dominado pelo relativismo.

A legitimação de qualquer orientação ética no mundo da ciência em qualquer outra atividade está na beneficência.

A bondade não necessita de legitimações epistemológicas. Podermos afirmar: ‘ A única finalidade da ciência está em aliviar a miséria da existência humana’”

E não é em raízes disbioéticas apregoadas com ares libertários que se vai encontrar o caminho do exercício da bondade, da beneficência, da caridade, da real valorização da vida humana, independente de contingências.

Essa orientação somente surge, e se mantém, com a ética judaico – cristã.

Tudo o mais que se criou fora desse padrão tradicional resultou em morticínio.

PRÓXIMA POSTAGEM : O HOMEM E A IMAGEM DE DEUS

sábado, 2 de junho de 2018

A IGREJA PÓS-MODERNA

                                                A IGREJA PÓS-MODERNA

                                                                                 Mateus 7:15

                                                                                      



O pós-modernismo é o período da história marcado pelo relativismo e ausência dos valores absolutos.

Conceitos como, verdadeiro ou falso, certo ou errado, bom ou mal são valores que se definem pela razão, dentro do contexto em que são analisados.

A maior parte das pessoas inseridas neste contexto vive uma crise de identidade.

Elas têm muitas opções para escolherem, mas, estão sem parâmetros para tomadas de decisões.

Doutro lado, a igreja se define por seu absolutismo (ela afirma ter a verdade, o certo, conhece o falso e o errado), no entanto, que diferença ela tem atribuído para sociedade que ela está inserida?

Particularmente, pouca ou nenhuma influência é visível pelas pessoas que não fazem parte do sistema eclesiástico.

Mas por que, mediante a grande parcela da população, que se identificam como evangélicos, não aparecem os resultados esperados?
A resposta fica evidente, ao observar a postura da igreja no pós-modernismo.
Ela tem se conformado com a estrutura, e se afastado dos seus próprios princípios.

Ser igreja, no presente contexto, não é mais sinônimo de mudança de atitudes, transformação, ou viver em amor.
Marcas, que definem a verdadeira igreja de Cristo, que, contudo foram abandonadas em busca de atender os desafios presentes no contexto hodierno.

Resultado de igrejas cheias e número elevado de pessoas se qualificando como cristãs, o que demanda à igreja a necessidade de construção de vários templos, e programas atrativos para segurar estas pessoas nas suas comunidades.
Na proposta, porém, de responder esta demanda, a igreja tem realizado atitudes que não condizem com os valores que professam, de acordo com as Escrituras.

Assim, a igreja tem crescido quantitativamente, mas, não qualitativamente. De sorte, a imprescindível necessidade de uma reforma e conscientização da igreja pós-moderna para reatar os sinais da igreja cristã que impactam a sociedade de maneira positiva.


                                                      CONTEXTUALIZANDO



Todas as conseqüências produzidas pela Reforma Religiosa do século XVI foram paulatinamente sendo superadas e esquecidas pelos seus herdeiros.

O que os reformadores evidenciaram foi a necessidade de se promover um retorno às Escrituras.
O princípio de sola scriptura foi a mola mestra da teologia reformada ao lado da sola fidei e sola gratia.
Lutero e os reformadores firmaram o princípio hermenêutico da Escritura como única regra de fé e prática.

Para entender o desenvolvimento da teologia  é preciso se reportar às conquistas iniciadas no século XVI e suas posteriores modificações nos séculos subseqüentes.



                                                         1. A TEOLOGIA DA REFORMA



A Reforma começou com declarações solenes.
O que os reformadores buscavam e exprimiam era uma inquietude, um desejo de obediência, uma necessidade de ser autêntico e a vontade que decorre daí de não se deixar aprisionar por tradições que, conquanto valiosas e respeitáveis, não podem oferecer garantia absoluta de sua concordância com a mensagem do Deus vivo.


A. MARTINHO LUTERO


O originador do protesto reformador foi o monge agostiniano Martinho Lutero (1483-1546), nascido na Alemanha.
Destinado ao estudo do direito voltou-se para o mosteiro onde se debateu em intensa crise pessoal a partir da qual desenvolveu uma nova compreensão de Deus, da fé e da Igreja.

Ele não tentou fundar uma nova Igreja pois sempre se viu como um fiel servo. Daí seu desgosto pelo fato de os primeiros protestantes, na Inglaterra e França, assim como na Alemanha, ter sido chamados de “luteranos”.

Lutero recebeu o grau de doutor em teologia em 1512 e foi indicado  na Universidade de Wittenberg sucedendo Johann von Staupitz, agostiniano, seu mentor e confessor.
Lutero tornou-se teólogo biblista não somente porque ensinava Antigo Testamento em Wittenberg, mas porque seu método de ensinar era uma ruptura com o currículo padrão da teologia escolástica. Pretendia restaurar o estudo da Bíblia e dos Pais da Igreja em toda a sua plenitude. Mantinha-se em diálogo com toda a tradição da Igreja. Conhecia a fundo os autores patrísticos e medievais.

A novidade em Lutero é o resgate do valor das Escrituras para a percepção de Deus. Somente por meio dela pode-se compreender o significado da palavra “Evangelho”. É um princípio hermenêutico para compreensão da Revelação.


JOÃO CALVINO


 "Eu poderia feliz e proveitosamente assentar-me e passar o resto de minha vida somente com Calvino." ( Karl Barth )

Calvino (1509-1564)o teólogo de Genebra.
Calvino e Lutero nunca se encontraram pessoalmente. Quando Calvino nasceu uma geração já se passara desde que Lutero começara a dar aulas.

Calvino foi um mestre da língua latina mas foi também o primeiro grande teólogo a escrever em francês.
Como teólogo sistemático coube a ele organizar as conquistas da Reforma.
Era preciso uma mente vigorosa, organizada e lógica para dar sentido a todo emaranhado de doutrinas que iam sendo lentamente estabelecidas após o calor das controvérsias religiosas.

Estudou teologia e depois direito. Seu aprofundamento jurídico e clássico lhe deixou na mente uma impressão clara. Aprendeu a pensar com clareza e organizar seu vasto saber.

Ao ler o Novo Testamento Grego percebeu até que ponto a doutrina da Igreja tinha se afastado da narrativa bíblica. Era preciso retornar às Escrituras e para isso seria necessário um estudo acurado do texto inspirado.
Concomitantemente, seus estudos de Lutero confirmavam a suspeita que germinava em sua mente: que o ser humano, sob o peso do pecado, só pode ser salvo pela fé absoluta e sem restrições na misericórdia divina.

A tese calvinista da separação entre Igreja e Estado deixa claro o papel de cada um: A Igreja devia cuidar das questões da alma – o homem interior – enquanto os magistrados deviam cuidar da paz civil e da moralidade.

Na prática, Genebra tornou-se uma teocracia tendo Calvino como o profeta do Senhor. A cidade foi palco de uma grande experiência social, política e religiosa. Calvino mostrou-se implacável com aqueles que enfrentavam suas idéias. Houve quem fosse preso por criticar a interpretação bíblica de Calvino.

O calvinismo espalhou-se rapidamente por toda a Europa,e se espalharam a partir de Genebra, Holanda, Alemanha, Inglaterra e para as colônias daqueles que emigraram para a América do Norte.

Por meio do trabalho missionário chegou também até a América do Sul.
No século XVII a expansão protestante chegou ao nordeste do Brasil com os holandeses que implantaram uma colônia em Pernambuco muito mais bem sucedida que a do Rio de Janeiro( Franceses), pois durou de 1630 a 1654, quando desapareceu, pois os colonizadores foram expulsos pelos portugueses.

Coube a este a organização das doutrinas.As Institutas é a mais influente declaração da teologia reformada em particular e da teologia protestante em geral.

Sua tese principal é a doutrina da Soberania de Deus. Foi original ao mostrar que a doutrina de Deus é o elemento fundamental em qualquer teologia.Conduziu essa reflexão no sentido de uma relação existencial. Ou seja, ensinou a correlação entre miséria humana e soberania divina. Esta só pode ser entendida e percebida a partir daquela.

Calvino lutou contra qualquer coisa que pudesse desviar a mente do devoto piedoso, da transcendência de Deus.
É por esta razão que as igrejas calvinistas (reformadas) se caracterizam pelos espaços vazios, dado o temor sempre presente da idolatria. Se há uma liturgia esta se chama liturgia da palavra. O soli Deo gloria deve ser a tônica da proclamação.
O elemento preponderante numa celebração é o kerigma, anúncio da soberania e glória de Deus. Nada mais que isso. O centro da celebração não é mais o altar, lugar de sacrifício, mas o púlpito onde se anuncia o Evangelho.



                                                       2. A ÉPOCA DA ORTODOXIA



As grandes doutrinas do protestantismo foram estabelecidas no século XVI.

Só que a produção intelectual de Lutero e Calvino é muito vasta e seu exame demanda um grande esforço por parte daqueles que se arriscam a mergulhar em suas profundezas.

Por outro lado, o próprio espírito do protestantismo, sob a influência do Iluminismo e seu princípio de autonomia da razão, prejudica a busca pela sistematização das doutrinas básicas da fé protestante.

Existem dois sentidos para o termo “ortodoxia”:

As igrejas orientais, que se chamam Ortodoxas, adotaram esse nome por causa da tradição com formas litúrgicas fixas e declarações doutrinais,enquanto as ocidentais com a ortodoxia protestante.

Quando as igrejas se estabeleceram formalmente, foi necessário que o trabalho de sistematização das doutrinas fosse assumido pela segunda geração de teólogos reformados.

Tornava-se importante conservar essas doutrinas em sua pureza. Pelo menos era assim que se via. Evitar a supremacia do erro foi a meta do protestantismo.

Havia aparecido divergências entre os reformadores ( A teologia reformada era baseada sobre um grande princípio de verificação,tinham nas Institutas um sistema único de dogmática.enquanto que o luteranismo tinha objetivo mais prático, com tremendo valor religioso e ético.

A ortodoxia sempre foi construtiva, procurando retratar, de forma clara e precisa, a doutrina reformada( há uma distinção muito clara entre a ortodoxia como tradição clássica do protestantismo e o fundamentalismo que medrou nos Estados Unidos desde a segunda metade do século XIX e avançou organizadamente a partir de 1907 com a publicação do texto  "Os Fundamentos.

A ortodoxia dedicou-se ao campo da teologia deixando de lado um diálogo fértil com a ciência de modo geral, a filosofia e a política. Por isso, do ponto de vista do alcance intelectual e social, o período da ortodoxia foi estreito e opressivo.

Foi um período em que a disciplina “dogmática” assumiu papel principal no estudo da teologia.
Mas essa dogmática era uma forma estéril de se produzir teologia, sem relações com os diversos campos do saber nem com a teologia prática das comunidades protestantes.

Não eram leigos em teologia. da ignorância quanto às definições da ortodoxia,e sem as bases das formulações clássicas do período ortodoxo, as teologias das diversas confissões reformadas foram perdendo sua ligação com a Reforma e dependendo cada vez mais da construção elaborada pelas igrejas confessionais.

Uma outra questão que acabaria levando os reformadores à busca de uma ortodoxia, foi o problema da atividade do Espírito Santo.Lutero afirmava que a pessoa é ativa. Deus e o ser humano são cooperadores, doutrina totalmente rejeitada por Calvino.
A reforma calvinista enfatiza a graça livre e soberana mas também autônoma e irresistível.



3. O ILUMINISMO E A INFLUENCIA  NA TEOLOGIA REFORMADA



Um estado de racionalização em que a pessoa humana sai de um estado de imaturidade para chegar à idade madura por meio da razão.

Em sua essência, o Iluminismo representa o livre uso da razão. Nesse sentido o ser humano, deslumbrado com sua própria capacidade de resolver as questões mais intrincadas, descobre-se senhor do mundo.
A razão torna-se autônoma, livre de todas as amarras que a impediam de refletir livremente sobre a vida e suas questões essenciais.

As raízes do Iluminismo remontam ao humanismo da renascença, ao socinianismo e ao deísmo da Inglaterra do século XVII.

Mas a base para esse tipo de leitura encontra-se em toda mudança acontecida no século XVII com René Descartes (1596-1650):

1) jamais aceitar como verdade alguma coisa que eu não conhecesse a evidência como tal
2) dividir cada dificuldade a ser examinada em tantas partes quanto possíveis e necessárias para resolvê-las
3) pôr em ordem os pensamentos, partindo sempre dos mais fáceis para os mais complexos
4) fazer enumerações e revisões extras, sem esquecer nada.

Do ponto de vista social o Iluminismo foi uma revolução burguesa. O que houve foi um grande questionamento da autoridade civil, das leis e dos costumes.

Do ponto de vista religioso foi a revolução das potencialidades autônomas do ser humano contra os poderes abusivos dos sistemas eclesiásticos autoritários.

Pode-se dizer que o Iluminismo é um princípio que se estabelece como forma de questionamento do que se tinha, até então, como verdadeiro e irrefutável.

Imanuel Kant (1724-1804) afirmou que o Iluminismo é a libertação do homem de suas tutelas.


                                                    4. A TEOLOGIA LIBERAL



 Friedrich Schleiermacher (1768-1834). Foi ele quem decretou o fim do período da teologia ortodoxa e deu início ao período da teologia moderna.(LIBERAL).

O homem “absolutista” que fundava sua fé em suas próprias conquistas e nas faculdades humanas.

Um método de investigação histórico-crítico das fontes da fé e da teologia, que não se sentisse vinculado aos dados posteriores da tradição dogmática.

A teologia liberal influenciou também a teologia católica contribiu para o surgimento do modernismo.Nos Estados Unidos contribuiu para o surgimento do Evangelho Social. No caso protestante a resposta a essa tendência foi, por outro lado, o surgimento do fundamentalismo.

“Século XIX” tornou-se sinônimo de modernismo, cientificismo e liberalismo e outros “ismos” que transformam o período numa época iconoclasta para a Igreja.
Essa visão unilateral contribui para a negação de outras formas de crenças e experiências religiosas como os movimentos avivalistas na Europa e América do Norte que conduziram para uma renovação religiosa nas igrejas confessionais herdeiras da Reforma e anularam parcialmente o efeito da crítica árida do liberalismo que distanciou a Igreja das diferentes abordagens teológicas.

Esse projeto, de laicização da teologia, esvaziou o poder civil da Igreja e provocou o desenvolvimento do moralismo, da religião natural e do individualismo religioso nas tradições reformadas.

Seu pensamento teológico parte das pressuposições da filosofia e das ciências contemporâneas. De inspiração romântica, é uma síntese de contrários. Seus dois pólos são, experiência e história,no poder do ser humano de construir ele mesmo seu universo.

O carro-chefe desse processo de desenvolvimento foi a razão humana que se tornou soberana em seus propósitos. Este auto deslumbramento conduziu à noção de que a pessoa humana poderia sobrepujar o passado e criar um futuro melhor desde que o mundo fosse reestruturado a partir do poder e capacidade da razão. Esta autonomia se tornou o critério para a verdade, ou seja, nada pode ser aceito que não seja comprovado e verificado pela livre ação da mente.


                                                                  CONCLUSÃO



O que houve no Iluminismo foi um endeusamento da razão. O critério e a mudança de paradigma iniciado por Descartes alcançaram sua sublimação em Kant.

Nada pode ser verdadeiro senão a partir de uma análise e uma confirmação racional.
A teologia, antes assentada sob bases dogmáticas inquestionáveis, passou a refletir esta questão em suas afirmações.

O racionalismo, sob a luz do Iluminismo, provocou uma crise para a fé no nível teórico, metodológico e prático:

No primeiro nível houve uma reorientação para a revisão das afirmações dogmáticas
No segundo mudou-se a hermenêutica, antes assentada sob a autoridade da tradição e da Bíblia. Isto conduziu ao surgimento de uma nova hermenêutica: "o método histórico-crítico".
No terceiro, o que se viu foi uma atitude acadêmica que acabou afastando as pessoas de buscar uma experiência real com o Senhor ressuscitado.


A teologia como experiência de fé no Deus da Revelação,nãoão é algo a ser aprendido academicamente. É um sentimento que conduz o homem a Deus. Religião pertence ao reino do sentimento, não como emoção, gosto e intuição para o infinito.

O materialismo conduz a pessoa humana ao entusiasmo pelo ideal de esperança em suas próprias possibilidades. Kant despertou a consciência moral e a dignidade do espírito. Em face disso enfatiza a sensibilidade estética de um lado e o ensino moral do outro.

Conduz a um subjetivismo religioso que contraria o princípio do racionalismo e do Iluminismo. O que ele propõe é a opção de fazer teologia a partir da experiência religiosa.

Sua teologia também se dá conta que já não é possível falar de Deus. Somente é possível falar sobre o sentimento religioso, sobre a experiência religiosa, sobre aquela subjetividade que conduz a um certo sentimento de transcendência.

A teologia pressupõe que a análise e explicação da Escritura podem se restringir a uma análise gramatical e lógica,e rejeitavam a Bíblia como Palavra de Deus escrita.Desejo de encontrar uma base comum da experiência religiosa que pudesse ser auto-evidente tanto para o crente como para o descrente.

Jesus Cristo é o Jesus Histórico que os cristãos afirmam ser seu Salvador.Este Jesus seria o homem que teve essa concepção absoluta e que era capaz de levar outros a este mesmo sentimento.Uma justiça moral  encontrada na pregação nesse Jesus sobre o Reino de Deus.


                                              MODERNISMO



A mente  autônoma  do homem,sendo o árbitro e juiz da realidade,torna-se o ponto de partida do modernismo,logo para a teologia também.

Deus é o mundo da probabilidade e do desconhecido.

A fé é existencialista(subjetiva),reduzida à experiência e consciência.

PECADO É FALTA DE SANTIDADE E NÃO CULPA
A REDENÇÃO É SANTIDADE E NÃO JUSTIFICAÇÃO
A MORTE DE CRISTO UM ACIDENTE DE AUTO-SACRIFÍCIO
A EXPIAÇÃO UMA UNIÃO DE DEUS E O HOMEM
O ESPIRITO SANTO É O ESPIRITO COLETIVO DA IGREJA

A história passa a ser Deus e o homem a expressão de Deus.Deus é um conceito limitado,nãu uma realidade.Deus não é nem um Ser,nem um Não Ser.

"DEUS ESTÁ MORTO"

Modernidade é historicidade,pois envolve tempo histórico,assim só o homem é histórico e Deus não é histórico.
Sagrado é somente o que é histórico e é assunto não para Deus mas para a religião.(Profano é tudo que está fora do tempo).

O homem toma o lugar de Deus.A esperança da Igreja é numa escatologia militante conhecida como Teologia da Esperança,cujo Deus dela é o futuro percebido pelo homem(Deus não pode estar em nós e nem entre nós,logo Ele é futuro).
O básico não é fé e nem escritura,mas a esperança.

Com a queda de vários movimentos,falamos que estamos no Pós Modernismo,pois o Sec XXI é diferente do pós Segunda Guerra Mundial.

Concepções,valores e visões da vida mudaram,e com a industrialização e acúmulo de riquezas,surge a Sociedade de Consumo.

Moderno aqui são idéias e não fatos: o homem amadureceu e não precisa de idéias tolas.
Só precisamos observar e pensar.Somos livres da religião e temos liberdade de pensar e isto trará prosperidade.

PÓS-MODERNISMO é a descoberta que essa teoria furou e não se crê nessa capacidade humana de criar um mundo melhor.

Não se crê em mais nada que seja universal,ou seja cremos no incerto e no irracional.

Sentir é mais importante do que pensar

1. A ciência criou mais problemas do que resolveu

( A industria trouxe o aquecimento global e a ida está ameaçada)
( A comunicação e viagens rápidas aumentou a pressão sobre o ser humano )
( Computadores aumentou o desemprego )
( As facilidades da cidade trouxe a violência,a injustiça,o anonimato e a decadência )
( A ciência caiu no descrédito )
( A evidência confunde o advogado de defesa e de acusação )
( A ciência não é mais o grande árbitro )

2. As ideologias trazem mais problemas do que impor a verdade

( O marxismo levou muita gente à morte nos campos de batalha )
( Religiões e instituições religiosas provocaram muitas guerras )
( Comportamento religioso põe em duvida que a igreja tenha a verdade )


3. O vazio existencial não pode ser preenchido por nada

( O mundo moderno é infeliz : depressão e os distúrbios mentais são a doença do século )
( O ser humano busca algo que o mundo não preencher,por isso a religião do consumo )
( Desapareceu a verdade objetiva e surge a verdade subjetiva )


4. Precisamos de máquinas que trabalhem

( Temos uma noção fragmentada e contraditória da vida )
(  As coisas tem que funcionar para mim )

5, Um mundo de tecnologia da informação

( Bombardeio de informações cuja sobrecarga atrapalham o homem tomar decisão de forma antiga e tradicional )

( Deixar-se levar por sentimentos diante de tantas vantagens e argumento convincentes )
( Há um romantismo em não seguir a razão e sim a emoção,sem lógicas e idéias )


6. Sem Deus a idéia da verdade universal tornou-se vulnerável.

( A verdade é relativa  e nada é absoluto" dizem que nem a matemática é exata )
( A autoridade é vista como uma ameaça a liberdade pessoal )
( Muitos princípios e modelos foram impostos e ninguem é obrigado a aceitar )
( A ciencia e a medicina apenas querem dominar )
( Mundo agnóstico )

7.Mundo global facilita o acesso à idéias diversas

( Não existem verdades universais devido o acesso facil à tantas culturas )


Diante desses argumentos,observamos tendencia ao cunto do individualismo,solo fértil para o consumo:

Felicidade por meio de bens materiais.

A primazia da escolha pessoal

A história não tem valor e só tem valos resultados imediatos ( fast food crédito imediato )



                                                                 A IGREJA PÓS MODERNA



A Igreja é a representação da presença de Deus no mundo,e esta igreja deve motivar as pessoas a conhecerem a Deus.

A preocupação dessa igreja é a mesma do mundo:pós modernismo do consumo,da individualidade,e assim perde sua função.

Não causamos impacto na vida das pessoas,e estamos levando as pessoas para longe de Deus.

A igreja tem abandonado os "modelos" bíblicos e adotado modelos seculares.
A igreja está marcada pela superficialidade,relativismo,pluralismo e aversão à verdade.
Como não há referência cada um é seu próprio juiz.
Um queixume de falta de liberdade que as deixe a vontade
Vive a epidemia da insegurança e da angustia

Temos uma tarefa: TRAZER NOVAMENTE A FÉ,pra isso temos que conhecê-la,proclamá-la e defendê-la.

Onde está o Evangelho?
Onde estão as Boas Novas culturalmente encarnadas?
Que boas´noticias as camadas sociais estão ouvindo?
Os cativos estão em liberdade?

A Igreja pós moderna está dando respostas superficiais porque tem uma vida superficial.

A Igreja está dando respostas equivocadas,porque está equivocada

A igreja está oferecendo o que as pessoas querem não o que precisam

A igreja tornou-se pós moderna ( pluralismo relativista )

- A adoração visa o adorador
- A pregação perdeu o propósito
- Não é preciso arrependimento mas ajustamento
- A teologia é universalista

A igreja corpo se confunde com os ministérios:

- O governos da igreja é mais importante que a sã doutrina
- É melhor um monte de gente ensinando errado do que um pastor ensinando o certo
- A bíblia foi substituída por CDs e DVs
- Ser humano virou cliente e os cultos são forma de atraí-los

Paul Whasher " O mau da sociedade não sao os politicos ou ladrões,mas dos pastores que distorcem a verdade e leva multidões para o inferno

- Pecado não existe mais
- Se crente é pertencer à uma igreja
- Buscamos emoções(mudam de igreja como mudam de roupa)

A Igreja de Jesus não está vinculada à uma denominação

- Onde estão as igrejas de Paulo
- Onde estão as igrejas da Ásia menor
- Onde estão as igrejas de Agostinho e Cipriano
- As que existem estão corrompidas

A igreja de Jesus é espiritual e invisível

- Os cultos são meras cascas
- Plantar igrejas é deixar marcas inegaveis de Cristo e das Escrituras,de amor e transformação e serviço



                                                                   CONCLUSÃO


Não espere sua igreja mudar,fazemos parte de uma igreja bem maior a de Jesus

Eu tenho a responsabilidade como membro da igreja de Jesus de deixar a marca dEle

As pessoas precisam de uma igreja que conheça as escrituras e a pratique