A IGREJA PÓS-MODERNA
Mateus 7:15
O pós-modernismo é o período da história marcado pelo relativismo e ausência dos
valores absolutos.
Conceitos como, verdadeiro ou falso, certo ou errado, bom ou mal são valores
que se definem pela razão, dentro do contexto em que são analisados.
A maior parte das
pessoas inseridas neste contexto vive uma crise de identidade.
Elas têm muitas opções para
escolherem, mas, estão sem parâmetros para tomadas de decisões.
Doutro lado, a igreja se define
por seu absolutismo (ela afirma ter a verdade, o certo, conhece o falso e o errado), no entanto,
que diferença ela tem atribuído para sociedade que ela está inserida?
Particularmente, pouca ou
nenhuma influência é visível pelas pessoas que não fazem parte do sistema eclesiástico.
Mas por
que, mediante a grande parcela da população, que se identificam como evangélicos, não
aparecem os resultados esperados?
A resposta fica evidente, ao observar a postura da igreja no
pós-modernismo.
Ela tem se conformado com a estrutura, e se afastado dos seus próprios
princípios.
Ser igreja, no presente contexto, não é mais sinônimo de mudança de atitudes,
transformação, ou viver em amor.
Marcas, que definem a verdadeira igreja de Cristo, que,
contudo foram abandonadas em busca de atender os desafios presentes no contexto hodierno.
Resultado de igrejas cheias e número elevado de pessoas se qualificando como cristãs, o que
demanda à igreja a necessidade de construção de vários templos, e programas atrativos para
segurar estas pessoas nas suas comunidades.
Na proposta, porém, de responder esta demanda, a
igreja tem realizado atitudes que não condizem com os valores que professam, de acordo com as
Escrituras.
Assim, a igreja tem crescido quantitativamente, mas, não qualitativamente. De sorte, a
imprescindível necessidade de uma reforma e conscientização da igreja pós-moderna para reatar
os sinais da igreja cristã que impactam a sociedade de maneira positiva.
CONTEXTUALIZANDO
Todas as conseqüências produzidas pela Reforma Religiosa do século XVI foram paulatinamente sendo superadas e esquecidas pelos seus herdeiros.
O que os
reformadores evidenciaram foi a necessidade de se promover um retorno às Escrituras.
O princípio de sola scriptura foi a mola mestra da teologia reformada ao
lado da sola fidei e sola gratia.
Lutero e os reformadores firmaram o princípio
hermenêutico da Escritura como única regra de fé e prática.
Para entender o
desenvolvimento da teologia é preciso se reportar às conquistas
iniciadas no século XVI e suas posteriores modificações nos séculos subseqüentes.
1. A TEOLOGIA DA REFORMA
A Reforma começou com declarações solenes.
O que os reformadores
buscavam e exprimiam era uma inquietude, um desejo de obediência, uma
necessidade de ser autêntico e a vontade que decorre daí de não se deixar aprisionar
por tradições que, conquanto valiosas e respeitáveis, não podem oferecer garantia
absoluta de sua concordância com a mensagem do Deus vivo.
A. MARTINHO LUTERO
O originador do protesto reformador foi o monge agostiniano Martinho
Lutero (1483-1546), nascido na Alemanha.
Destinado ao estudo do direito
voltou-se para o mosteiro onde se debateu em intensa crise pessoal a partir da qual
desenvolveu uma nova compreensão de Deus, da fé e da Igreja.
Ele não tentou fundar uma nova Igreja pois sempre se viu como um fiel servo. Daí seu desgosto
pelo fato de os primeiros protestantes, na Inglaterra e França, assim como na
Alemanha, ter sido chamados de “luteranos”.
Lutero recebeu o grau de doutor em teologia em 1512 e foi indicado na Universidade de Wittenberg sucedendo Johann von Staupitz, agostiniano,
seu mentor e confessor.
Lutero tornou-se teólogo biblista não somente porque ensinava Antigo
Testamento em Wittenberg, mas porque seu método de ensinar era uma ruptura com
o currículo padrão da teologia escolástica. Pretendia restaurar o estudo da Bíblia e
dos Pais da Igreja em toda a sua plenitude. Mantinha-se em diálogo com toda a
tradição da Igreja. Conhecia a fundo os autores patrísticos e medievais.
A novidade em Lutero é o resgate do valor das Escrituras para a percepção de
Deus. Somente por meio dela pode-se compreender o significado da palavra
“Evangelho”. É um princípio hermenêutico para compreensão da Revelação.
JOÃO CALVINO
"Eu poderia feliz e proveitosamente
assentar-me e passar o resto de minha vida somente com Calvino." ( Karl Barth )
Calvino (1509-1564)o teólogo de
Genebra.
Calvino e Lutero nunca se encontraram pessoalmente. Quando Calvino
nasceu uma geração já se passara desde que Lutero começara a dar aulas.
Calvino foi um
mestre da língua latina mas foi também o primeiro grande teólogo a escrever em
francês.
Como teólogo sistemático coube a
ele organizar as conquistas da Reforma.
Era preciso uma mente vigorosa, organizada e lógica para dar
sentido a todo emaranhado de doutrinas que iam sendo lentamente estabelecidas após
o calor das controvérsias religiosas.
Estudou teologia e depois direito. Seu aprofundamento jurídico e clássico lhe
deixou na mente uma impressão clara. Aprendeu a pensar com clareza e organizar
seu vasto saber.
Ao ler o Novo Testamento
Grego percebeu até que ponto a doutrina da Igreja tinha se afastado da narrativa
bíblica. Era preciso retornar às Escrituras e para isso seria necessário um estudo
acurado do texto inspirado.
Concomitantemente, seus estudos de Lutero
confirmavam a suspeita que germinava em sua mente: que o ser humano, sob o peso
do pecado, só pode ser salvo pela fé absoluta e sem restrições na misericórdia
divina.
A tese calvinista da separação entre Igreja e Estado deixa claro o papel de cada um: A
Igreja devia cuidar das questões da alma – o homem interior – enquanto os
magistrados deviam cuidar da paz civil e da moralidade.
Na prática, Genebra tornou-se uma teocracia tendo Calvino como o profeta
do Senhor. A cidade foi palco de uma grande experiência social, política e religiosa.
Calvino mostrou-se implacável com aqueles que enfrentavam suas idéias. Houve
quem fosse preso por criticar a interpretação bíblica de Calvino.
O calvinismo espalhou-se rapidamente por toda a Europa,e se espalharam a partir de Genebra, Holanda, Alemanha, Inglaterra e para as colônias daqueles que emigraram para a América do Norte.
Por meio do trabalho missionário chegou também até a América do Sul.
No
século XVII a expansão protestante chegou ao nordeste do Brasil com os holandeses
que implantaram uma colônia em Pernambuco muito mais bem sucedida que a do
Rio de Janeiro( Franceses), pois durou de 1630 a 1654, quando desapareceu, pois os
colonizadores foram expulsos pelos portugueses.
Coube a
este a organização das doutrinas.As Institutas é a mais influente
declaração da teologia reformada em particular e da teologia protestante em geral.
Sua tese
principal é a doutrina da Soberania de Deus. Foi original ao mostrar que a doutrina
de Deus é o elemento fundamental em qualquer teologia.Conduziu essa reflexão
no sentido de uma relação existencial. Ou seja, ensinou a correlação entre miséria
humana e soberania divina. Esta só pode ser entendida e percebida a partir daquela.
Calvino lutou contra qualquer coisa que pudesse desviar a mente do devoto piedoso, da transcendência de
Deus.
É por esta razão que as igrejas calvinistas (reformadas) se caracterizam pelos
espaços vazios, dado o temor sempre presente da idolatria. Se há uma liturgia esta se
chama liturgia da palavra. O soli Deo gloria deve ser a tônica da proclamação.
O
elemento preponderante numa celebração é o kerigma, anúncio da soberania e glória
de Deus. Nada mais que isso. O centro da celebração não é mais o altar, lugar de
sacrifício, mas o púlpito onde se anuncia o Evangelho.
2. A ÉPOCA DA ORTODOXIA
As grandes doutrinas do protestantismo foram estabelecidas no século XVI.
Só
que a produção intelectual de Lutero e Calvino é muito vasta e seu exame demanda
um grande esforço por parte daqueles que se arriscam a mergulhar em suas
profundezas.
Por outro lado, o próprio espírito do protestantismo, sob a influência do
Iluminismo e seu princípio de autonomia da razão, prejudica a busca pela
sistematização das doutrinas básicas da fé protestante.
Existem dois sentidos para o termo “ortodoxia”:
As igrejas orientais, que se
chamam Ortodoxas, adotaram esse nome por causa da tradição com formas litúrgicas fixas e declarações doutrinais,enquanto as ocidentais com a ortodoxia protestante.
Quando as igrejas se estabeleceram formalmente, foi necessário que o
trabalho de sistematização das doutrinas fosse assumido pela segunda geração de
teólogos reformados.
Tornava-se
importante conservar essas doutrinas em sua pureza. Pelo menos era assim que se
via. Evitar a supremacia do erro foi a meta do protestantismo.
Havia aparecido divergências entre os reformadores ( A
teologia reformada era baseada sobre um grande princípio de verificação,tinham nas Institutas um sistema único de dogmática.enquanto
que o luteranismo tinha objetivo mais prático, com tremendo valor religioso e ético.
A ortodoxia sempre foi construtiva, procurando retratar, de
forma clara e precisa, a doutrina reformada( há uma distinção muito clara entre a ortodoxia como tradição clássica do
protestantismo e o fundamentalismo que medrou nos Estados Unidos desde a segunda metade do
século XIX e avançou organizadamente a partir de 1907 com a publicação do texto "Os Fundamentos.
A ortodoxia dedicou-se ao campo da teologia deixando de lado um diálogo fértil com a
ciência de modo geral, a filosofia e a política. Por isso, do ponto de vista do alcance
intelectual e social, o período da ortodoxia foi estreito e opressivo.
Foi um período em
que a disciplina “dogmática” assumiu papel principal no estudo da teologia.
Mas
essa dogmática era uma forma estéril de se produzir teologia, sem relações com os
diversos campos do saber nem com a teologia prática das comunidades protestantes.
Não eram leigos em teologia. da ignorância quanto às definições da ortodoxia,e sem as bases das
formulações clássicas do período ortodoxo, as teologias das diversas confissões reformadas foram perdendo sua ligação com a Reforma e dependendo cada vez mais
da construção elaborada pelas igrejas confessionais.
Uma outra questão que acabaria levando os
reformadores à busca de uma ortodoxia, foi o problema da atividade do Espírito
Santo.Lutero afirmava que a pessoa
é ativa. Deus e o ser humano são cooperadores, doutrina totalmente rejeitada por
Calvino.
A reforma calvinista enfatiza a graça livre e soberana mas também
autônoma e irresistível.
3. O ILUMINISMO E A INFLUENCIA NA TEOLOGIA REFORMADA
Um estado de
racionalização em que a pessoa humana sai de um estado de imaturidade para chegar à idade madura por meio da razão.
Em sua essência, o Iluminismo representa o livre
uso da razão. Nesse sentido o ser humano, deslumbrado com sua própria capacidade
de resolver as questões mais intrincadas, descobre-se senhor do mundo.
A razão
torna-se autônoma, livre de todas as amarras que a impediam de refletir livremente
sobre a vida e suas questões essenciais.
As raízes do Iluminismo remontam ao humanismo da renascença, ao
socinianismo e ao deísmo da Inglaterra do século XVII.
Mas a base para esse tipo
de leitura encontra-se em toda mudança acontecida no século XVII com René
Descartes (1596-1650):
1) jamais aceitar como verdade alguma coisa que eu não conhecesse a
evidência como tal
2) dividir cada dificuldade a ser examinada em tantas partes
quanto possíveis e necessárias para resolvê-las
3) pôr em ordem os pensamentos,
partindo sempre dos mais fáceis para os mais complexos
4) fazer enumerações e
revisões extras, sem esquecer nada.
Do ponto de vista social o Iluminismo foi uma revolução burguesa. O que
houve foi um grande questionamento da autoridade civil, das leis e dos costumes.
Do
ponto de vista religioso foi a revolução das potencialidades autônomas do ser
humano contra os poderes abusivos dos sistemas eclesiásticos autoritários.
Pode-se
dizer que o Iluminismo é um princípio que se estabelece como forma de
questionamento do que se tinha, até então, como verdadeiro e irrefutável.
Imanuel Kant (1724-1804) afirmou que o Iluminismo é a libertação do
homem de suas tutelas.
4. A TEOLOGIA LIBERAL
Friedrich Schleiermacher (1768-1834). Foi ele quem
decretou o fim do período da teologia ortodoxa e deu início ao período da teologia
moderna.(LIBERAL).
O homem “absolutista” que fundava sua fé em
suas próprias conquistas e nas faculdades humanas.
Um método de investigação histórico-crítico das fontes da fé e da
teologia, que não se sentisse vinculado aos dados posteriores da tradição dogmática.
A teologia liberal influenciou também a teologia católica contribiu para o
surgimento do modernismo.Nos Estados Unidos contribuiu para o
surgimento do Evangelho Social. No caso protestante a resposta a essa
tendência foi, por outro lado, o surgimento do fundamentalismo.
“Século XIX” tornou-se
sinônimo de modernismo, cientificismo e liberalismo e outros “ismos” que transformam o período
numa época iconoclasta para a Igreja.
Essa visão unilateral contribui para a negação de outras formas
de crenças e experiências religiosas como os movimentos avivalistas na Europa e América do Norte
que conduziram para uma renovação religiosa nas igrejas confessionais herdeiras da Reforma e
anularam parcialmente o efeito da crítica árida do liberalismo que distanciou a Igreja das diferentes
abordagens teológicas.
Esse projeto, de laicização da teologia, esvaziou o poder civil da Igreja e
provocou o desenvolvimento do moralismo, da religião natural e do individualismo
religioso nas tradições reformadas.
Seu
pensamento teológico parte das pressuposições da filosofia e das ciências
contemporâneas. De inspiração romântica, é uma síntese de
contrários. Seus dois pólos são, experiência e história,no poder do ser humano de construir
ele mesmo seu universo.
O carro-chefe desse processo de desenvolvimento foi a
razão humana que se tornou soberana em seus propósitos. Este
auto deslumbramento conduziu à noção de que a pessoa humana poderia sobrepujar o
passado e criar um futuro melhor desde que o mundo fosse reestruturado a partir do
poder e capacidade da razão. Esta autonomia se tornou o critério para a verdade, ou
seja, nada pode ser aceito que não seja comprovado e verificado pela livre ação da
mente.
CONCLUSÃO
O que houve no Iluminismo foi um endeusamento da razão. O critério e a
mudança de paradigma iniciado por Descartes alcançaram sua sublimação em Kant.
Nada pode ser verdadeiro senão a partir de uma análise e uma confirmação racional.
A teologia, antes assentada sob bases dogmáticas inquestionáveis,
passou a refletir esta questão em suas afirmações.
O
racionalismo, sob a luz do Iluminismo, provocou uma crise para a fé no nível teórico,
metodológico e prático:
No primeiro nível houve uma reorientação para a revisão das
afirmações dogmáticas
No segundo mudou-se a hermenêutica, antes assentada sob a
autoridade da tradição e da Bíblia. Isto conduziu ao surgimento de uma nova
hermenêutica: "o método histórico-crítico".
No terceiro, o que se viu foi uma atitude
acadêmica que acabou afastando as pessoas de buscar uma experiência real com o
Senhor ressuscitado.
A teologia como experiência de fé no Deus da Revelação,nãoão
é algo a ser aprendido academicamente. É um sentimento que conduz o homem a
Deus. Religião pertence ao reino do sentimento, não como emoção, gosto e intuição para o infinito.
O materialismo conduz
a pessoa humana ao entusiasmo pelo ideal de esperança em suas próprias
possibilidades. Kant despertou a consciência moral e a dignidade do espírito. Em
face disso enfatiza a sensibilidade estética de um lado e o ensino moral do outro.
Conduz a um subjetivismo religioso que contraria
o princípio do racionalismo e do Iluminismo. O que ele propõe é a opção de fazer
teologia a partir da experiência religiosa.
Sua teologia também se dá conta que já não é possível falar de Deus. Somente é
possível falar sobre o sentimento religioso, sobre a experiência religiosa, sobre
aquela subjetividade que conduz a um certo sentimento de transcendência.
A teologia
pressupõe que a análise e explicação da Escritura podem se restringir a uma análise
gramatical e lógica,e rejeitavam a Bíblia como Palavra de Deus escrita.Desejo de
encontrar uma base comum da experiência religiosa que pudesse ser auto-evidente
tanto para o crente como para o descrente.
Jesus Cristo é o Jesus Histórico que os cristãos afirmam ser seu Salvador.Este Jesus seria o homem que teve
essa concepção absoluta e que era capaz de levar outros a este mesmo sentimento.Uma justiça moral encontrada na
pregação nesse Jesus sobre o Reino de Deus.
MODERNISMO
A mente autônoma do homem,sendo o árbitro e juiz da realidade,torna-se o ponto de partida do modernismo,logo para a teologia também.
Deus é o mundo da probabilidade e do desconhecido.
A fé é existencialista(subjetiva),reduzida à experiência e consciência.
PECADO É FALTA DE SANTIDADE E NÃO CULPA
A REDENÇÃO É SANTIDADE E NÃO JUSTIFICAÇÃO
A MORTE DE CRISTO UM ACIDENTE DE AUTO-SACRIFÍCIO
A EXPIAÇÃO UMA UNIÃO DE DEUS E O HOMEM
O ESPIRITO SANTO É O ESPIRITO COLETIVO DA IGREJA
A história passa a ser Deus e o homem a expressão de Deus.Deus é um conceito limitado,nãu uma realidade.Deus não é nem um Ser,nem um Não Ser.
"DEUS ESTÁ MORTO"
Modernidade é historicidade,pois envolve tempo histórico,assim só o homem é histórico e Deus não é histórico.
Sagrado é somente o que é histórico e é assunto não para Deus mas para a religião.(Profano é tudo que está fora do tempo).
O homem toma o lugar de Deus.A esperança da Igreja é numa escatologia militante conhecida como Teologia da Esperança,cujo Deus dela é o futuro percebido pelo homem(Deus não pode estar em nós e nem entre nós,logo Ele é futuro).
O básico não é fé e nem escritura,mas a esperança.
Com a queda de vários movimentos,falamos que estamos no Pós Modernismo,pois o Sec XXI é diferente do pós Segunda Guerra Mundial.
Concepções,valores e visões da vida mudaram,e com a industrialização e acúmulo de riquezas,surge a Sociedade de Consumo.
Moderno aqui são idéias e não fatos: o homem amadureceu e não precisa de idéias tolas.
Só precisamos observar e pensar.Somos livres da religião e temos liberdade de pensar e isto trará prosperidade.
PÓS-MODERNISMO é a descoberta que essa teoria furou e não se crê nessa capacidade humana de criar um mundo melhor.
Não se crê em mais nada que seja universal,ou seja cremos no incerto e no irracional.
Sentir é mais importante do que pensar
1. A ciência criou mais problemas do que resolveu
( A industria trouxe o aquecimento global e a ida está ameaçada)
( A comunicação e viagens rápidas aumentou a pressão sobre o ser humano )
( Computadores aumentou o desemprego )
( As facilidades da cidade trouxe a violência,a injustiça,o anonimato e a decadência )
( A ciência caiu no descrédito )
( A evidência confunde o advogado de defesa e de acusação )
( A ciência não é mais o grande árbitro )
2. As ideologias trazem mais problemas do que impor a verdade
( O marxismo levou muita gente à morte nos campos de batalha )
( Religiões e instituições religiosas provocaram muitas guerras )
( Comportamento religioso põe em duvida que a igreja tenha a verdade )
3. O vazio existencial não pode ser preenchido por nada
( O mundo moderno é infeliz : depressão e os distúrbios mentais são a doença do século )
( O ser humano busca algo que o mundo não preencher,por isso a religião do consumo )
( Desapareceu a verdade objetiva e surge a verdade subjetiva )
4. Precisamos de máquinas que trabalhem
( Temos uma noção fragmentada e contraditória da vida )
( As coisas tem que funcionar para mim )
5, Um mundo de tecnologia da informação
( Bombardeio de informações cuja sobrecarga atrapalham o homem tomar decisão de forma antiga e tradicional )
( Deixar-se levar por sentimentos diante de tantas vantagens e argumento convincentes )
( Há um romantismo em não seguir a razão e sim a emoção,sem lógicas e idéias )
6. Sem Deus a idéia da verdade universal tornou-se vulnerável.
( A verdade é relativa e nada é absoluto" dizem que nem a matemática é exata )
( A autoridade é vista como uma ameaça a liberdade pessoal )
( Muitos princípios e modelos foram impostos e ninguem é obrigado a aceitar )
( A ciencia e a medicina apenas querem dominar )
( Mundo agnóstico )
7.Mundo global facilita o acesso à idéias diversas
( Não existem verdades universais devido o acesso facil à tantas culturas )
Diante desses argumentos,observamos tendencia ao cunto do individualismo,solo fértil para o consumo:
Felicidade por meio de bens materiais.
A primazia da escolha pessoal
A história não tem valor e só tem valos resultados imediatos ( fast food crédito imediato )
A IGREJA PÓS MODERNA
A Igreja é a representação da presença de Deus no mundo,e esta igreja deve motivar as pessoas a conhecerem a Deus.
A preocupação dessa igreja é a mesma do mundo:pós modernismo do consumo,da individualidade,e assim perde sua função.
Não causamos impacto na vida das pessoas,e estamos levando as pessoas para longe de Deus.
A igreja tem abandonado os "modelos" bíblicos e adotado modelos seculares.
A igreja está marcada pela superficialidade,relativismo,pluralismo e aversão à verdade.
Como não há referência cada um é seu próprio juiz.
Um queixume de falta de liberdade que as deixe a vontade
Vive a epidemia da insegurança e da angustia
Temos uma tarefa: TRAZER NOVAMENTE A FÉ,pra isso temos que conhecê-la,proclamá-la e defendê-la.
Onde está o Evangelho?
Onde estão as Boas Novas culturalmente encarnadas?
Que boas´noticias as camadas sociais estão ouvindo?
Os cativos estão em liberdade?
A Igreja pós moderna está dando respostas superficiais porque tem uma vida superficial.
A Igreja está dando respostas equivocadas,porque está equivocada
A igreja está oferecendo o que as pessoas querem não o que precisam
A igreja tornou-se pós moderna ( pluralismo relativista )
- A adoração visa o adorador
- A pregação perdeu o propósito
- Não é preciso arrependimento mas ajustamento
- A teologia é universalista
A igreja corpo se confunde com os ministérios:
- O governos da igreja é mais importante que a sã doutrina
- É melhor um monte de gente ensinando errado do que um pastor ensinando o certo
- A bíblia foi substituída por CDs e DVs
- Ser humano virou cliente e os cultos são forma de atraí-los
Paul Whasher " O mau da sociedade não sao os politicos ou ladrões,mas dos pastores que distorcem a verdade e leva multidões para o inferno
- Pecado não existe mais
- Se crente é pertencer à uma igreja
- Buscamos emoções(mudam de igreja como mudam de roupa)
A Igreja de Jesus não está vinculada à uma denominação
- Onde estão as igrejas de Paulo
- Onde estão as igrejas da Ásia menor
- Onde estão as igrejas de Agostinho e Cipriano
- As que existem estão corrompidas
A igreja de Jesus é espiritual e invisível
- Os cultos são meras cascas
- Plantar igrejas é deixar marcas inegaveis de Cristo e das Escrituras,de amor e transformação e serviço
CONCLUSÃO
Não espere sua igreja mudar,fazemos parte de uma igreja bem maior a de Jesus
Eu tenho a responsabilidade como membro da igreja de Jesus de deixar a marca dEle
As pessoas precisam de uma igreja que conheça as escrituras e a pratique
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